quinta-feira, 6 de outubro de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Domingo.


Música boa, vento no rosto, quilômetros e mais quilômetros a minha frente, a lua, o cheiro da cana queimada e o tempo úmido me fazem pensar em algumas coisas.

No caso de hoje, pessoas. Gostaria de poder definir o momento chave em que alguém se torna importante aos nossos olhos. Porque tantos sorrisos diferentes vem e vão em nossas vidas. Ou até mesmo, porque deixam de sorrir.
Pensei um tanto mais... como explicar a identificação com alguém que nem ao menos conhecemos. Sentir a sintonia no olhar e saber que se de fato um dia nos falarmos vamos poder perceber o momento chave e m que alguém acabou de se tornar especial ao seu mundo e que ainda haverão muitas coisas a se descobrir até que alguém deixe de sorrir.

Ou será que desta vez não?

segunda-feira, 21 de março de 2011

Março:

Estou louca para assistir ‘Não me abandone jamais’. Tudo culpa do Andrew Garfield.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Janeirão!

tem tudo para ser fantastico!
'aguardando ansiosamente as próximas semanas'

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"agora você é igual a mim" - Lost

Conclui a minha jornada Lost este final de semana. Estou com vontade de falar a respeito. Apesar de achar que nada do que eu diga vai ser grandioso o suficiente para relatar a série, afinal, sou uma mera espectadora da opinião que quem quer saber meso tem que assistir. Não sei dizer se gostei mais ou menos do que eu imaginava, mas gostei bastante. Devido ao atraso que tive para assistir a ultima temporada confesso que já sabia de uma coisa ou outra apesar de procurar não ler a respeito para não influenciar na minha opinião.

De certa maneira, eu que adorava passar horas e mais horas, durante estes seis anos pensando nas viagens de tempo (me lembro do êxtase que tive após o episódio “The Constant” é o melhor episódio da serie toda), encontro e reencontro de pessoas, entradas e saídas da ilha, sinceramente esperava uma sexta temporada mais avassaladora, por assim dizer. Porém, tive foi uma grata surpresa, a sexta temporada carregou na dose de emoção, eu achei praticamente todos os episódios lindos e muito grandiosos. Interpretei como a ilha sendo o certo do universo, representava um local para se equilibrar o bem e o mal, o céu e o inferno, representando também o céu e o inferno dentro de cada um que hora ficavam do lado do Jacob, hora do lado do homem de preto, mostrando que qualquer ser humano pode ser corrompido, dependendo de seus interesses. Os diálogos foram tocantes, sutis e profundos, não só no episodio final como em toda a sexta temporada, deixando muitos dos mistérios subentendidos e sujeitos e variadas interpretações. Acredito que esse foi um grande ponto positivo da série e também o fator que gerou tanto polemica com o fim da mesma.

O ser humano está acostumado com filmes, séries, novelas tudo muito ‘mastigado’, com começo, meio, fim, e repletos de porquês explicativos, entretanto, fato é que na realidade não é bem assim. As coisas simplesmente acontecem. Para quem não gostou da última temporada, deve assistir de novo, abdicando de explicações e simplesmente admirando.

Essa idéia da abdicação de respostas foi abordada até mesmo dentro da série. O tempo todo Jack foi o maior questionador, procurando saber o porquê estava na ilha, o que era a ilha, de repente, percebeu que em determinadas situações o que se deve fazer e simplesmente ‘aceitar’ e foi o que fez ao aceitar o cargo de Jacob. (claro, nem tudo nesta vida deve ser aceito sem mais nem menos, mas essa idéia ao menos serve para refletir)

Gosto de pensar na ‘realidade paralela’ com os ‘perdidos’ se reencontrando e se reconhecendo um tão importante para o outro, quanto a minutos atrás estavam um do lado do outro como apenas pessoas ocupando o mesmo espaço.

Bom, gostando ou não do final Lost foi a melhor série de todos os tempos, levando milhares de pessoas a debaterem teorias e mais teorias. Teorias estas que ainda vão durar muito tempo.



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O cheiro do café

O gosto do café doce lembra as tardes agradáveis ao lado da minha mãe e de minha avó.

Minha diversão quando na infância consistia em observar atentamente a conversa delas, as vezes sobrava um dedo de prosa pro meu lado.

A esta altura da tarde já dava para sentir o cheiro do bolinho de chuva sendo frito. É claro que neste momento ganhávamos mais dois integrantes a mesa de conversa, meus irmãos.

- ‘sem canela por favor, com muito açúcar’

Um brinde!

Brasil é terra do sol, suor, do acarajé, do mar, do verde, da mata, da serra, do frio, do chimarrão, da banana, do camarão, do tempero, do rebolado, da capoeira, da laranja, do futebol, do agreste, do certo, do incerto, da onça pintada, do olhar inocente, do povo desconfiado, do povo que sempre deve se desconfiar, do créu, do Chico Buarque, do biquíni, da crença, de Iemanjá, da fé, da esperança...